29 de ago. de 2012

Indo as compras- Creche Santa Cecilia

Indo as compras!!!!!

                 A Creche Santa Cecilia foi as compras para usufruir da melhor forma o dinheiro recebido pelo PDDE- Dinheiro Direto na Escola, onde a entidade recebe um valor referente ao número de alunos. Esse dinheiro é gasto de forma consciente com materiais permanentes e de consumo, além de materiais pedagógicos e brinquedos que são necessários a unidade escolar, tudo é definido pelo conselho que participa e aponta o que seria víável adquirir....







22 de ago. de 2012

Chupeta....certo ou errado?????

Chupeta...certo ou errado?????



As chupetas são uma das maiores fontes de controvérsias na infância. Começando pelos defensores da amamentação, passando pelos fonoaudiólogos e odontólogos, sempre haverá os que abominam e os que defendem, mas como os pais devem proceder à frente a estas controvérsias?


Além do fato que a chupeta parece ser uma importante arma contra a Síndrome da Morte Súbita da Infância, existe outras razões para defender seu uso. A chupeta acalma e pode ser uma ajuda valiosa aos pais que têm bebês agitados ou “nervosos”, além de bebês que querem sugar o tempo todo. Nestes casos, os pais devem cuidar para que o bebê não se torne dependente das chupetas.
Basta ter muito cuidado para oferecer chupeta a um recém-nascido nos momentos em que ele realmente precisa, e não quando ele deve ser alimentado, ou quando precisam de conforto dos pais. Elas devem ser usadas para acalmar os bebes que choram muito, para ajudar a embalar o sono, mas cuidados com as birras e manhas.
Escolhendo a chupeta perfeita. Nos dias de hoje, escolher a chupeta perfeita pode parecer uma tarefa difícil, tendo em conta todas as várias marcas e cores  existentes no mercado. Não notamos nenhuma  correlação entre o preço ou estratégia de marketing e a eficácia, por isso, simplesmente recomendo tentar uma que seu bebê goste.Chupetas de silicone e ortodônticas devem ser preferidas às de látex e não ortodônticas.
Como oferecer uma chupeta ao seu bebê:
Tente roçar leve apenas para o lado da boca e em seguida, delicadamente, segurando a chupeta na boca por um momento, ele começa a sugar a mantê-lo de avançar de volta para fora. Deve sempre evitar o uso de substâncias adoçadas como mel, leite condensado, etc.
Substitutos para  chupeta:
O mais fácil, e sempre presente é a mão e os dedos, pois as crianças logo descobrem as mãos e as levam para a boca, deve sempre ter cuidado com as unhas  crescidas e com as mãos sujas de uma criança maior,  melhor certificar-se de que os dedos estejam limpos e ter cortado as unhas também! Fraldinhas ou paninhos também podem vir a ser usados como substitutos das chupetas por alguns bebês, assim como, brinquedos macios ou de plásticos.
Muitas crianças usarão alguma forma de sucção para se acalmar e se confortar, seja o peito materno, seja o polegar ou algum dedo, seja a chupeta, mamadeira, paninho, etc., o mais importante é que qualquer que seja o modo escolhido pelo bebê, ele não seja usado em demasia, pois cria-se o hábito e que a partir dos dois anos seja desestimulado, para que aos três anos não use mais nenhum destes modos, com o risco de alterar a mordida ou desenvolvimento do maxilar e da mandíbula.
Autor : José Luiz Setúbal

Os primeiros dentinhos....

Os primeiros dentinhos…

…a gente nunca esquece, mas devemos ficar atentos à época das erupções deles

A qualidade dos dentes das crianças está diretamente relacionada à saúde bucal (que envolve mais que os dentes) e consequentemente à saúde geral. Porém essa condição parece não ser assimilada por muitos pais, que desconhecem as fases de erupção dos dentes e suas implicações no desenvolvimento dos pequenos.
A criança tem em sua dentição decídua ou primária 20 dentes (incisivos centrais, incisivos laterais, caninos e molares – superiores e inferiores – não há na dentição decídua os dentes pré-molares), os chamados dentes de leite. Excetuando casos específicos, eles nascem entre 4 e 7 meses de idade. Existem casos de crianças que já nascem com os dentinhos ou têm a erupção precoce (1 mês, mais ou menos) e estes são conhecidos como dentes natais ou neonatais, que em casos de complicações, como dor, ulcerações na língua e lábio ou dificuldades na amamentação – porque podem ferir o bico do seio da mãe – necessitam de uma avaliação do odontopediatra para discussão da necessidade de extração ou manutenção desses dentes.
Por volta dos 6 anos de idade, inicia-se a dentição mista com a erupção dos primeiros molares permanentes, concomitantemente os dentes incisivos inferiores começam a esfoliar dando espaço para os incisivos inferiores permanentes. É importante frisar que para a erupção dos primeiros molares permanentes não é necessário que nenhum dente posterior tenha caído. A dentição permanente quase se completa aos 12 anos, mas ainda fica faltando o tão falado dente do siso (3º molar) que não é comum para todas as pessoas e que irrompe lá pelos 18 anos.
Outra situação, não tão rara, é a presença de dentes extranumerários ou supranumerários, que são aqueles que excedem o número normal de dentes, os quais podem trazer complicações na erupção dos dentes e por vezes exigem cirurgias complexas para sua extração. Por outro lado, também existe a anodontia ou agenesia que é a falta de um ou mais dentes e pode ocorrer na dentição decídua e permanente. Ah, se os dentinhos atrasarem um pouco, até o primeiro aniversário, tudo bem, mais do que isso corra até o dentista para saber o motivo.
Bem, o que fazer em situações adversas? Para começar é importante saber que os dentinhos quando começam a irromper causam sensação de desconforto para o bebê. Muitas vezes, a criança apresenta baba, febre e até desarranjo intestinal. Há soluções clássicas como a chupeta e medicações, mas minha experiência diz que não há nada melhor do que lavar bem as mãos (não esqueça as unhas), pegar o bebê no colo e massagear as gengivinhas que estão inflamadas e coçando demais, você pode calçar luvas também, mas é uma ótima oportunidade para curtir o pequeno e embalá-lo num momento crítico para ele, au naturel.
Quando a criança estiver com aproximadamente 6 anos, um pouco mais, um pouco menos, lá atrás, no fundo, surge o 1º molar permanente, também conhecido como molar dos 6 anos, mas atente que para ele nascer não é necessário que caia nenhum outro dente, ele não irá substituir nenhum outro, vai apenas iniciar a dentição mista. Nesta mesma época, os incisivos inferiores também estarão em fase de troca.
Aí vem outra situação comum no consultório: os dentes permanentes que querem irromper sem que o dente de leite tenha caído. Está aí uma ótima oportunidade de visitar o dentista, já que ele vai orientá-lo da necessidade de se fazer a extração desse dente de leite.
Resumindo, dentes decíduos e permanentes têm uma época correta de irromper, podem estar a mais ou a menos. Precisam ser conservados desde o momento que nascem e são essenciais para o desenvolvimento das arcadas, fonação, mastigação e sorrisos maravilhosos.

Conheça a Campanha de Vacinação

           Conheça a Campanha de Vacinação


Você sabe o que muda na Campanha Nacional de Vacinação em crianças neste ano?
Confira no texto da Dra. Helena Keico Sato, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo:
“A Campanha começa neste sábado dia 18 e vai até 24 de agosto de 2012. Ela será diferente das outras já realizadas desde 1980. É uma Campanha Nacional para atualização da cadernetas de vacinação para as crianças menores de 5 anos de idade, ou seja, será uma campanha seletiva.
As primeiras duas doses do esquema vacinal contra a paralisia infantil, serão substituídas pela vacina inativada poliomielite (VIP) que é injetável, e para a 3ª. dose, o 1º e o 2º reforço, a vacina oral poliomielite (VOP) será mantida.
Nesta Campanha de Atualização, que ocorrerá no período de 18 (sábado) a 24 de agosto, a vacina poliomielite não será aplicada de modo indiscriminado, serão vacinadas apenas as crianças que estiverem em atraso com o esquema vacinal. A partir de 2013, será realizada apenas uma Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite, para todas as crianças entre 6 meses e menores de 4 anos de idade.
Essa Campanha Nacional de Multivacinação terá como objetivo o incremento das coberturas vacinais (CV) e a homogeneidade em todo o país, para a manutenção da erradicação da poliomielite e o sarampo e o controle das outras doenças imunopreveníveis”.
Confira abaixo o novo calendário vacinal, veja quais as vacinas seu filho necessita tomar e vá aos postos da campanha:

Calendário Vacinal do Estado de São Paulo
Fonte: Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)
Fonte:http://saudeinfantil.blog.br/2012/08/comeca-hoje-mais-uma-campanha-de-vacinacao/#more-3625

Folclore Brasileiro- Brinquedos Recicláveis

Folclore BrasileiroMitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas populares, lendas e mitos da cultura popular brasileira, saci-pererê, curupira, boitatá, lobisomem e mula-sem-cabeça, festas populares, Dia do Folclore, festividades e comemorações, contos folclóricos do nordeste

O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'águaEncontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-secoÉ uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês, significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.

Fonte:http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm

Brinquedos Folclóricos de materiais Recicláveis



Como criar jogos de alvo com os alunos da pré-escola

Como criar jogos de alvo com os alunos da pré-escola

Para criar seus próprios jogos de alvo, as crianças precisam saber planejar, escolher os materiais utilizados e discutir as normas da partida.

Foto: Eduardo Lyra
HORA DE COMPETIR  Na Creche Idalina Ochôa, o jogo de boliche é especial: ele tem a mão da turma em tudo
Jogos são essenciais na Educação Infantil por desenvolverem a autonomia e a sociabilidade dos pequenos. A atividade faz com que eles se relacionem uns com os outros e aprendam a esperar a vez e cumprir regras. E tão importante quanto jogar é o professor propor a criação dessas brincadeiras pela garotada, o que inclui trabalhar nas regras, nas peças, no suporte e no acabamento, escolhendo como revestir ou pintar. Com isso, você ajuda a turma a desenvolver várias habilidades, como tomar decisões e exercitar a imaginação, com a vantagem de aprimorar a coordenação motora e a capacidade de transformar objetos. "As crianças conseguem inventar materiais desafiadores, apropriados à sua inteligência. Como gostam de ficar mentalmente ativas, elas não continuam jogos que se tornam muito fáceis ou não funcionam", escreve a pesquisadora norte-americana Constance Kamii no livro Jogos em Grupo na Educação Infantil. 
Para as crianças aprenderem a elaborar jogos, inicialmente precisam ter contato com eles. Uma opção interessante são os jogos de alvo, como boliche, bilhar, bola de gude e argola. Eles favorecem a estruturação do espaço, já que exigem conseguir acertar a mira ajustando a força à distância. Se a opção for outros jogos em grupo, como os de esconder, de corrida, de perseguição, de descoberta, de cartas ou de tabuleiro, apresente outras referências. Sabendo das diferentes possibilidades, os pequenos prestam atenção em como funcionam, o que é mais desafiador ou mais agrada, e utilizam essas ideias no momento da construção de seus novos jogos.
Passo a passo para ensinar as crianças a criar jogos
Foto: Eduardo Lyra
PREPARO DO MATERIAL Escolher as cores, decidir a quantidade de água e fabricar a bola é função de professor e crianças
Um bom trabalho exige materiais variados: tampinhas de garrafa, papelão, botões, fita crepe, bolinhas de gude ou borracha, barbante, elástico, cola, arame, tesoura, tinta, giz de cera, sementes, retalhos de madeira, adesivos e pedrinhas são só algumas das opções. Tendo os itens selecionados, prepare o ambiente de trabalho: organize-os em caixas e deixe-os ao alcance dos pequenos. 

Em seguida, peça que os participantes façam um esboço com papel e lápis do jogo que desejam construir e apresentem suas ideias aos colegas. A intenção é que pensem nos prós e contras daquilo que projetaram para alcançar um resultado melhor. Fique atento para dar voz aos que tenham dificuldade de se impor. "As contribuições talvez sejam caóticas por alguns instantes, mas o professor pode aprimorá-las", diz Adriana Klisys, diretora da empresa de consultoria em Educação Caleidoscópio Brincadeira e Arte, em São Paulo. Outra etapa essencial do trabalho é a elaboração das regras. Elas podem ser criadas aos poucos, durante as discussões, já que são o resultado de uma construção permanente.
Foto: Eduardo Lyra
REGISTRO NO QUADRO Enquanto alguns jogam, outros ficam responsáveis por anotar a pontuação no quadro
Na turma de Cristiane Ferreira da Silva, da Creche Idalina Ochôa, em Florianópolis, as crianças de 5 anos tiveram de quebrar a cabeça para fazer um jogo de boliche. Para deixá-lo bonito e funcional, elas preencheram garrafas plásticas de refrigerante com água e guache. Para fabricar a bola, usaram jornal, cola e fita adesiva. "Quando tudo estava pronto, tivemos uma surpresa: as garrafas pesavam demais e a bola não conseguia derrubá-las", conta Cristiane. Começaram inúmeros testes, enchendo e esvaziando garrafas, diminuindo a distância entre o participante e o alvo e aumentando o peso da bola. E o jogo, enfim, deu certo. A garrafa foi preenchida até a metade, a bola de jornal foi recheada com uma pedra e pronto: com um pouco de mira, os pinos foram derrubados e as crianças se alvoroçaram. O planejamento da professora precisou incluir também o tempo gasto com o acabamento: as crianças adoram essa etapa e é ótimo que deixem o jogo atraente e imprimam uma marca autoral. Elas se sentem protagonistas do trabalho e reconhecem os cuidados que tiveram. Para Adriana, as crianças passam a se enxergar produtoras de cultura, e não meramente consumidoras. "Se até poucos anos atrás era comum os pequenos fabricarem seus próprios brinquedos, hoje não é. Embora existam muita variedade e opções à venda com preços acessíveis, o comprar e o criar podem andar juntos", diz a especialista.

Oito questões sobre como trabalhar com brinquedos




Oito questões sobre como trabalhar com brinquedos

Conheça as respostas para oito dúvidas frequentes na hora de incorporar esses recursos à rotina dos pequenos para garantir diversão e aprendizagem.


Foto: Kayke Vieira/Prappas Imagens

Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir o mundo e interagir com o outro. Quando ela é incentivada, a turma adquire novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia. É possível brincar sem ter nada em mãos. Como ocorre durante o pega-pega e a ciranda, por exemplo. Mas os brinquedos têm papel fundamental no desenvolvimento infantil. Para que eles cumpram bem essa função, não basta deixar o acervo da pré-escola ao alcance dos pequenos, imaginando que, por já brincarem sozinhos em casa, eles saberão o que fazer. É essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar momentos em que o grupo construa seus próprios brinquedos e ampliar as experiências da meninada. Tudo isso sempre equilibrando quantidade, qualidade e variedade, o que significa exemplares variados, seguros, resistentes e com um bom aspecto estético.

1 Como trabalhar bem sem uma brinquedoteca?
Ela não garante um trabalho bem-feito. Além disso, não é interessante que os brinquedos fiquem restritos a um ambiente. As crianças precisam encontrá-los em vários lugares e momentos. A preocupação maior deve ser em relação à organização do local e ao acesso dos pequenos aos itens. De nada adianta ter uma brinquedoteca se ela sempre estiver fechada ou se a turma só usá-la esporadicamente. Se ela existir, o acesso deve ser livre, assim como a circulação de brinquedos pela escola.
2 O que fazer se não existem brinquedos para todos?
É importante organizá-los para que sejam compartilhados, garantindo que todos brinquem. Os educadores devem planejar intercâmbios de objetos entre as turmas e a interação entre elas, inclusive reunindo crianças de idades diferentes . A garotada tem muito a ganhar: há trocas de ideias e o brincar se torna mais rico.
3 Armas de brinquedo devem fazer parte do acervo?
Mais do que decidir por incluir armas ou outros objetos, o importante é que as crianças possam elaborar ideias sobre o bem e o mal. Nas brincadeiras, o vilão é tão importante quanto o mocinho, portanto os pequenos têm de lidar com ambos no universo lúdico.
4 Há itens adequados para meninos e para meninas?
Não. Se o brincar é um modo de representar, experimentar e conhecer as culturas, não faz sentido imaginar que panelinhas são só para meninas, e carrinhos, para meninos. Todos precisam ter acesso a qualquer item sem distinção e ficar livres para escolher com o que brincar. Elaine Eleutério, coordenadora pedagógica da CEINF Lafayete Câmara, em Campo Grande, explica que, quando os meninos, por exemplo, se negam a participar das brincadeiras de casinha por acreditarem que isso não é coisa de homem, os educadores entram em cena. "Questionamos a validade da afirmação com os pequenos. Dizemos que existem homens que fazem as tarefas domésticas e perguntamos se a turma conhece alguém que faça isso no dia a dia", diz.
5 É interessante usar sucata para incrementar o acervo?
Sim, não há problema em reaproveitar materiais. Ao eleger quais vão ser usados, é necessário questionar a utilidade que eles terão. Não se trata de aproveitar qualquer coisa para montar brinquedos, e sim criar brinquedos com objetos interessantes, de qualidade, bonitos e que não sejam perigosos. O ideal é deixar à disposição itens de uso não evidente, como rolos de papel-alumínio, e estimular os pequenos a conferir utilidade a ele, montando lunetas, binóculos ou cornetas, por exemplo.
6 Deve-se permitir levar brinquedos de casa?
Sim. As crianças gostam de fazer isso para mostrar aos outros quem são e do que gostam. Também o fazem para ter por perto um objeto pessoal com o qual se identificam e têm familiaridade. Combinados com a turma e com as famílias sobre emprestar os objetos para os colegas brincarem, ter cuidado para não danificá-los, misturá-los ao acervo, perder os esquecê-los ajuda a evitar problemas. É válido elaborar uma lista coletiva do que não é legal levar, dos brinquedos que não se quer emprestar, que tenham peças muito pequenas ou que já existam na escola e divulgá-la para os pais. Estipular um dia para que todos levem seus brinquedos pode ser uma alternativa interessante desde que não seja esse o único dia que eles tenham para brincar.
7 Quais objetos fazem as vezes dos brinquedos?
Há muitos que podem enriquecer a brincadeira. Quem acha que os pequenos precisam de algo específico são os adultos. O acervo pode ter coisas perenes, como caixas de madeira e tecidos. "Eles podem ser usados para construir diversos itens", explica Cisele Ortiz, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Lupas, fitas métricas e lanternas são ótimos para estimular a meninada a estudar e explorar o ambiente.
8 Como evitar que a turma destrua os brinquedos?
Primeiramente, é fundamental compreender que mesmo os objetos de qualidade não são eternos. Depois, brinquedo desgastado é sinônimo de brinquedo usado. Explique às crianças que cuidados são essenciais para manter os itens em bom estado para serem usados por outros colegas que chegarão à pré-escola no futuro, por exemplo. Novos brinquedos no acervo, principalmente aqueles que o grupo não conhece, pedem atenção. Ninguém sabe como cuidar do que nunca viu e que não sabe como funciona. 

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/oito-questoes-como-trabalhar-brinquedos-602333.shtml?page=1

21 de ago. de 2012

Meu filho é só agitado ou tem algum problema?

Meu filho é só agitado ou tem algum problema?

Confira se o comportamento da criança é considerado normal ou se ela tem algum distúrbio de hiperatividade


Hoje em dia, os pais sempre ficam em dúvidas se seus filhos são crianças normais, apenas agitadas ou se têm algum distúrbio, como hiperatividade, impulsividade ou até mesmo um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Em janeiro de 2012, a Academia Americana de Pediatria publicou em seu blog, referências para os pais, que são bem interessantes:
Primeira Infância (anos pré-escolares)
Comportamento dentro da faixa normal:
A criança corre em círculos, não para para descansar, pode bater em objetos ou pessoas e faz perguntas constantemente.
Modo de agir que indica um problema de hiperatividade/ impulsividade:
A criança frequentemente vai de encontro a pessoas ou coisas durante as brincadeiras, machuca-se de modo constante e não se senta para ouvir histórias ou participar de jogos.
Possível presença de TDAH, tipo hiperativo-impulsivo:
O pequeno corre pela casa, salta e escala a mobília, tudo em demasia, e não para a fim de comer, ouvir uma história ou jogar.
Infância Média (após os 8 anos e pré-adolescentes)
Comportamento dentro da faixa normal:
A criança brinca ativamente por longos períodos. Ela pode, ocasionalmente, fazer as coisas por impulso, particularmente quando está estimulada.
Possível presença de um problema de hiperatividade/  impulsividade:
O pequeno pode se intrometer em jogos de outras crianças e ter problemas para completar as tarefas.
Comportamento sinalizando a possível presença de TDAH, tipo hiperativo- impulsivo:
A criança, muitas vezes, fala e interrompe os outros, não fica quieta na hora das refeições, movimenta-se muito ao assistir televisão, faz barulho que atrapalha e pega brinquedos ou outros objetos das pessoas.
Adolescência
Comportamento considerado normal:
Os adolescentes se envolvem em atividades sociais (por exemplo, dança) por longos períodos e podem ter comportamentos de risco com outras pessoas.
Possível problema de hiperatividade/ impulsividade:
Os jovens entram em “brincadeiras” que incomodam os outros, são inquietos em sala de aula ou quando assistem televisão.
Modo de agir que indica possível presença de TDAH, tipo hiperativo-impulsivo:
Os adolescentes são impacientes e nervosos. Mesmo quando fazem atividades tranquilas, realizam interrupções frequentes. “Amolam” as outras pessoas e estão em apuros constantemente. Os sintomas de hiperatividade diminuem ou são substituídos por um sentimento de inquietação.
Por Dr. José Luiz Setúbal.

Fonte:http://saudeinfantil.blog.br/2012/05/meu-filho-e-so-agitado-ou-tem-algum-problema/

20 de ago. de 2012

Quando começar o desfralde?

Quando começar o desfralde?



A partir dos 12 meses de idade seu filho pode estar preparado para o desfralde. Esta idade depende muito de uma criança para a outra: algumas aprendem a usar o banheiro aos dois anos de idade e algumas aos 18 meses.
É legal ensinar algumas palavras relacionadas como: banheiro, xixi, cocô, limpo, sujo etc. Assim a criança consegue discernir quando ela está com a bexiga cheia por exemplo, associando a palavra ao ato de urinar.
Alguns sinais indicam quando seu filho está realmente pronto para o desfralde: após associar os nomes, o bebê pode se sentir incomodado com a fralda “cheia” por muito tempo, pois agora ele percebe o quão ruim é a sensação de ficar sujo. Logo ele vai gostar que o troque ao invés de chorar muito ou fazer manha.
Assim, a mamãe pode passar para o próximo passo, que é o de adquirir o peniquinho (aquele no nível do chão mesmo) ou até mesmo um adaptador para vaso sanitário (e com protetor no caso dos meninos para não causar nenhum acidente). Elogie sempre a criança assim que ela utilizar o penico, assim você evitará que ocorra algum “acidente” como escapar o xixi, ou o cocô.  E sempre tire as dúvidas com o pediatra do seu bebê, ele é a pessoa mais indicada para responder a todas suas perguntas.