1 de nov. de 2011

Brincadeiras antigas. Porque não brincar?- Creche Minoru


Brincadeiras antigas. Porque não brincar?


           Brincadeiras de rua: amarelinha, corrida, queimada, pique...fazem parte da lembrança de muitas pessoas, mas participam cada vez menos do dia-a-dia das crianças.  Ultimamente as crianças têm menos contato com outras, brincam menos com os pais (com os adultos e crianças de maneira geral). Porque isso acontece?
           Para essa pergunta pode-se encontrar inúmeras respostas. Mudanças no dia-a-dia das pessoas
sempre ocorreram, porém, atualmente a mudança de costumes em relação à brincadeira está cada vez
maior de uma geração para outra. Algumas coisas vêm contribuindo para essa mudança na sociedade,
essa transformação no cotidiano das pessoas, como:


•  A violência, que a cada dia trás mais medo aos moradores das grandes cidades e, de certa forma, impede que as crianças brinquem na rua;
•  A correria cada vez maior e mais precoce para se preparar as crianças para o mercado de trabalho (cursos de inglês, espanhol, informática...);
•  A necessidade dos pais trabalharem mais para possibilitarem aos filhos uma vida melhor (e por isso não têm tempo de brincar com as crianças e quando têm, querem descansar);
•  O valor maior dado ao “Ter” do que ao “Ser”. Assim, mesmo que inconscientemente, os adultos de um modo geral pensam estar fazendo um bem maior à criança trabalhando muito para que ela possa “Ter” o brinquedo que quer e acaba não pensando que ela não tem com quem brincar;
•  A redução das famílias, que cada vez têm menos filhos e assim a criança fica ainda mais privada da relação cotidiana com outras crianças fora do ambiente escolar;
•  Tudo isso aliado às novas tecnologias que fazem os brinquedos mais diferentes e interessantes, mas que não sugerem (ou mesmo não possibilitam) o contato com outras pessoas (é apenas a criança e o jogo de
computador ou vídeo-game, mais ninguém).
            A cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar. Por pertencer à categoria de experiências transmitidas espontaneamente conforme motivações internas da criança, a brincadeira tradicional infantil garante a presença do lúdico, da situação imaginária.

fragmento de texto retirado de: http://www.dad.puc-rio.br/dad07/arquivos_downloads/40.pdf
Autor: Carolina Araujo Lopes 


Coelhinho sai da Toca 

Para 8 ou mais crianças. 

Dividir as crianças em grupos de 3: duas ficam de mãos dadas, formando a toca e a terceira fica no meio representando o coelho. As "tocas" devem estar espalhadas pelo local da brincadeira.
Devem ficar duas ou mais crianças sem toca, no centro da área.
Quando tudo está pronto, alguém diz: "Coelhinho, sai da Toca!". E todos tem que mudar de toca.
As crianças que estão no centro têm que tentar ocupar as tocas que ficam vazias enquanto as demais procuram uma nova toca.
Quem ficar sem toca, vai para o centro e a brincadeira recomeça.

.............Oba! é hoda de brincar!!!!!
             









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